terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dossiê de Street of Fire


Em algum lugar do tempo – numa cidade que pode, inclusive, ser a nossa – a violência urbana chega a níveis insustentáveis. Cada vez mais gangues de rua se apoderam dos espaços públicos, fazendo de cada quarteirão seu verdadeiro domínio de batalha. Os representantes da lei já não controlam mais a situação.

É nessa situação caótica que uma cantora de rock é sequestrada por uma gangue de motoqueiros. Seu ex-namorado retorna à cidade e, ao saber que ela é mantida refém, parte para o resgate. Mas, para isso, ele deverá passar por um inferno de gangues rivais, verdadeiros selvagens que não medem esforços para proteger seus territórios.

Estamos falando, obviamente, de Street of Fire (1984), o grande filme da vida de muita gente nascida na década retrasada. Com uma trilha de músicas marcantes e enredo bastante moderno para a época, Street of Fire é hoje considerado cult tamanho sua importância parao cinema.

Como citado na sinopse acima, o filme trata de um resgate e a historia pode até parecer batida, pois ela realmente é. Mas, além da incrível fotografia, o filme sobrepõe qualquer clichê através do excelente elenco. Pois, além de contar Rick Moranis e Williem Dafoe, Street of Fire nos brindou com a estonteante Diane Lane no auge de sua forma física.

Já as músicas, bom, isso é um caso a parte. Cada canção parece que foi composta exatamente para momentos e situações exibidos no filme. Talvez por isso, o subtítulo de Street of Fire é justamente A Rock & Roll Fable (Uma Fábula de Rock and Roll).

Logo na primeira cena, quando Ellen é seqüestrada, observamos que trata-se de uma maneira nova de usar Rock And Roll no cinema comercial. A música que ela canta é Nowhere Fast, do grupo fictício Fire Inc.

Se você tem mais ou menos a idade (17,18 22,23), provavelmente vai associar essa introdução com a abertura do extinto Programa Livre do SBT.

Tom Cody realmente decide resgatar Ellen quando, pouco antes de dormir, ele acha uma foto da cantora na carteira. Ao som de Never Be You, de Maria Mckee, ele tem flashbacks e sente que, ao voltar para sua cidade, tinha a obrigação de salvar Ellen. Óh!

A música é uma baladinha meia boca, tanto que toca menos de um minuto no filme.

Do The Blasters, One Bad Stud é um rock despretensioso que toca no bar de Raven Shaddock, o responsável pelo seqüestro de Ellen e chefe dos "Bombardeiros". A música, além de animar a galera, é também a trilha utilizada por algumas garotas que dançam no balcão. E, assim como a música, animam geral.

Enquanto McCoy – nova amiga de Tom - ocupava um integrante da gangue de Raven e o nosso herói preparava-se para invadir o território inimigo, a música que toma conta do filme é Blue Shadow, mais uma vez do The Blasters.

A canção tem a mesma levada da anterior, mas é ligeiramente superior.

Após fazer o resgate de Ellen e sofrer ameaças de Raven, Tom e equipe atravessam uma avenida movimentada e são reconhecidos por uma fã cantora. Nessa cena, a música que toca ao fundo é mais uma balada: Sorcerer, de Marilyn Martin.

Com certeza o grupo mais carismatico do filme, The Fixx surge para dar uma carona aos fugitivos. No carro, enquanto McCoy dirige, os rapazes alegram o tenso clima com uma versão capela de Countdown to Love.

Depois de brigar com Raven e admitir perder Ellen, Tom vai até o palco - onde o The Fixx faz um show - para se despedir de Billy Fish e avisar que vai embora da cidade. O grupo toca uma das músicas de maior sucesso da década de 80: I Can Dream About You, de Dan Hatman.

Já depois do indispensável beijo de despedia, acontece o auge de Street of Fire. Ellen canta Tonight Is Waht It Means to Be Young, a música mais marcante do filme. Arquivo indispensável para qualquer fã das canções daquela década.

Acredite, é sempre bom ter filmes como Street of Fire próximo da TV, quando nada na TV lhe agradar.

Achou que ia ficar só na vontade, né? não! Calma, o trailer de Street of Fire está aí em baixo pra vc conferir.


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