quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mulheres que namoram demais!



Independente de haver ou não fragilidade nas relações interpessoais, muitas mulheres procuram o parceiro ideal, a fim de superar as expectativas de seu ego. Elas buscam no homem a maturidade que projete segurança pessoal e aconchego em um relacionamento prazeroso. Desejam acima de tudo, compromisso sem perda da individualidade e de um conformismo trivial de uma relação morna pendendo para o congelamento. Já o homem, se satisfaz com a beleza, sensualidade, amorosidade e fidelidade do sexo oponente.

De acordo com especialistas, a cada 20 homens, 18 querem manter apenas um affair sem nenhuma pretensão sólida de engrenar algo construtivo direcionado ao futuro. Isto pode ser avaliado, conforme aspectos tangentes relacionados a fatores ambientais, psicológicos, econômicos e sociais. Namoros, de uma maneira generalizada, podem ser mantidos por diversas variáveis, baseadas nas aspirações de cada indivíduo.

Na década de 90, houve uma revolução feminina, contribuinte para a inserção da mulher no mercado de trabalho, dando a ela condição econômica saudável para a sua independência. Os seres do sexo feminino aspiram manter alguém do lado para completar ou complementar o que nelas falta ou sucumbe. O medo da solidão é uma das principais razões para a mulher buscar incansavelmente um parceiro ideal, mas nem sempre administram equilibradamente o que pretendem com aquilo que é possível ser encontrado. Elas precisam do outro para se projetarem no universo.

As mulheres não conseguem ficar sozinhas e emendam um relacionamento no outro, porque falta firmamento dos próprios propósitos. Há um desencontro e uma desestrutura do ego. O indivíduo dotado de desequilíbrio psicológico pode estar com um parceiro fixo, mas necessita de outros para suprir sua estrutura por falta de embasamento emocional, protagonizando a metódica linha do ´o eu que ama se expande doando-se ao objeto amado´.

Existe uma máxima ´Mulheres que namoram demais, acabam sozinhas´ que pode ou não proceder, mas as escolhas criteriosas e extremistas tornam a mulher intuitiva a tal ponto, de perceber só defeitos nos homens. Na verdade, estes defeitos são seus e posteriormente projetados no sexo oposto. Elas acabam sozinhas em função de escolhas que não deram certo e do medo de uma nova frustração, se podando da vivência de novas experiências.

A caçada desenfreada por um parceiro pode levar a transtornos patológicos atrelados ao caráter obsessivo-compulsivo. Não existe obsessão sem compulsão e vice e versa. Em função da compulsão feminina, a mulher passa a se relacionar incessantemente, mesmo com quem não ama.

Na vida nada é verdade incontestável, inclusive as diversas formas de manifestação do amor. Crer que a percepção deste sentimento é uma doação mútua traça o seu caminho, então fica a pergunta, porque mulheres namoram se não amam? e porque querem namorar tanto?
(o autor pesquisou diversas fontes de literatura para escrever esse texto)

3 comentários:

Carol Sakurá disse...

Excêntrico texto,portanto profundo.
De fato,mulheres se apegam a superficialidade como fuga,mas não podemo esquecer que`muitaz vezes essas mulheres que namoram demais tiveram sonhos destrúidos por homens com experientes de menos.
rsrsrsrs
Gostei!
Beijo!

Sangue Bom disse...

Carol, obrigado novamente pela visita e também pela mensagem deixada. O texto é para chocar e fazer pensar mesmo. Abs. Márcio.

Fernanda G.S. disse...

Carambaaa!!!! Tive que ler duas vezes para poder entender rsrsrs..
Muito bom o texto!!
Beijosssss!
Fernanda.