quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Buddha Bar



O empresário francês Raymond Visan foi chamado de louco quando visualizou um restaurante-lounge de mil metros quadrados que reverenciava a cultura e a gastronomia oriental em plena Place de la Concorde, um dos patrimônios culturais da França.
Guardadas as proporções, ele foi tratado igual ao arquiteto Gustave Eiffel (1832-1923), o criador de uma “torre” futurista na Paris de 1889.
A população desconfiou, chiou e, depois, amou. Pois foi isso o que aconteceu com o seu restaurante. O ousado empreendimento batizado de Buddha Bar tornou-se um dos símbolos da noite parisiense, comparado a redutos gastronômicos como o La Coupole ou o Carré des Feuillants.
De lá, abriu suas portas em Nova York, Cairo, Dubai e outras capitais mundiais. Seu début na América Latina aconteceu, na Villa Daslu, em São Paulo. Com um investimento de R$ 4,5 milhões e sob o comando dos empresários Rubens Zogbi, do alemão Rudolf Piper e mais outros dez acionistas, o empreendimento se prepara para assumir o posto de maior Buddha- Bar do mundo, com 1,2 mil m2.

O ambiente sofisticado do Buddha Bar em Paris, sua matriz, espalhou o conceito pop art do local pelo mundo. O lounge acolhedor, com decoração inspirada nos mistérios do oriente, criou uma trilha sonora própria, que devido à qualidade tornou-se uma das coletâneas de CD mais apreciadas pelos amantes do chili in.

Comentários:
Caia na estrada com todos os 16 CDs dos 8 albuns Buddha-Bar compactados em práticos 2 CDs de MP3. Para quem não conhece os Buddha-Bar são belíssimas compilações de DJs do bar-restaurante-lounge Buddha-Bar de Paris, e trazem sons do mundo todo, parte no estilo lounge/chill out/ambient, parte em ritmos mais animados.

Alguns anos atrás eu diria que isso é música alienante e mais uns anos antes eu diria que qualquer coisa fora do hard rock seria “fagot-music”. Incrível como os gostos mudam quando agente mantém a mente aberta…

Hoje tenho me sintonizado mais com essas pulsações globais. São sons que me fazem sentir parte de uma coisa maior, que amplificam a visão, a respiração, sei lá. Fazem os nossos problemas precerem menores ainda porque insistem em nos lembrar que o mundo não termina na nossa cultura.

No meio de um monte de coisas interessantes, há canções realmente lindas, e separei algumas para vocês: a etérea Tibet (a passage to…) de Tibet Project, e a maravilhosa Onón Mweng de Oliver Shanti
* Fotos do Buddha Bar em Paris

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